A Pain Gaming em uma tarde inspirada passa por cima da INTZ na final do CBLOL 2015 e é campeã brasileira de League of Legends.
Reviva conosco os 3 jogos que a final teve.
Primeiro Jogo
Na primeira partida da final, ambas as equipes pickaram o padrão
do estilo de jogo de cada.
A INTZ confiou em uma composição de Siege e pressão em cima
de torres, com picks de Nidalee, Azir, Shen e Tristana, era nítido que a ideia
era levar as torres e splitar o máximo possível para ganhar território e pokear
os adversário fazendo o cerco.
A paiN apostou em uma composição mais básica, com Hyper
Carrys, brTT confiou no Montanha e foi para cima no “kite, kite, kite” com a
Vayne, enquanto o midlaner Kami apostou no seu ótimo Viktor.
Enquanto isso a paiN controlava os dragões e impediu a INTZ de crescer,
principalmente pelo foco grande nos dragões, que seguraram o jogo e com belas
jogadas de seus carrys, brTT e Kami, claro que com o suporte de Sirt e Dioud e
os engages de Mylon. As Team Fights começaram a ficar perigosas para a INTZ,
pois a proteção feita por um Braum e um Gragas é realmente muito alta.
Pelo lado da INTZ, a percepção da desvantagem em lutar ficou
clara para eles e com a boa utilização da visão do mapa que ganharam, foram
pressionando a paiN dentro de sua própria base.
Agora entra em ação o 11º personagem da partida, o Sr. Barão
Nashor
Depois de um belo uso do TP e a luta ganha pela paiN, a call
do Barão veio, mesmo sem muita vida eles tentaram, mas assim como vimos a
própria paiN fazer contra a Keyd na Semi-Final, dois jogadores conseguem
contestar e dar muito problemas para um time com 5 sem vida. E foi isso que
aconteceu, tockers e Yang conseguiram contestar e em uma jogada desastrosa,
Mylon morreu para o Barão, que em poucos instantes ficou para a própria INTZ.
Após isso a situação do jogo se complicou ainda mais para a
paiN, que ficou ainda mais presa em sua própria base, mas ainda buscava
oportunidades de pick-off, que vieram, o alvo era o Alistar do Alocs, que fez
uma péssima partida.
E logo após uma dessas chances, a paiN foi para o nosso
amigo Barão Nashor, em uma tentativa muito arriscada, com contestação lógica da
INTZ, mas sem sucesso. Sirt que fez uma bela partida acertou seu smite e o buff
o Barão agora ficou nas mãos da paiN, que fez um bom uso dele para reestabelecer
território e visão.
Com a recuperação de mapa, a luta era questão de tempo. O
alvo? Não foi o Alocs dessa vez, mas Jockster, que em toda final foi pego
diversas vezes, os jogadores da paiN fizeram uma luta perfeita, que culminou em
um ace, aos 45 minutos, sem mais é gg.
Segundo Jogo
A INTZ dessa vez mudou o foco e pickaram uma composição
pesada, com bastante resistência, principalmente com Urgotão da Construção.
Dessa vez o Viktor trocou de cores e foi defender o time de cinza.
A Pain por sua vez continuou com um Hyper Carry (Tristana) e
com foco em pick-offs. Mylon de Fizz, Sirt de Elise, sim a rainha da selva
voltou e Kami seguindo as dicas do montanha, pegando a Orianna.
O jogo começou diferente, Mylon e Sirt se juntaram e criaram
muitos problemas para os inimigos, com o peixão ficando muito forte. Por lado
da INTZ, Jockster botava medo em todas as lanes com a Evelyn.
Desta vez a partida foi um pouco mais calma e muito estudada,
rumores que chata em alguns momentos. Mas desta vez a INTZ que controlou os
dragões e viu seus Carrys ficando enormes, micaO de Urgot e tockers de Viktor
ganhram muita força, pelo lado da paiN o Fizz do Mylon era uma ameaça constante
aos inimigos.
A INTZ foi controlando muito bem o jogo e a paiN por mais
que conseguisse bons starts, não conseguia prosseguir nas lutas, mesmo com a
vantagem inicial e via TF por TF sendo perdida.
Alocs se recuperou e fez uma grande partida de Thresh,
enquanto Kami não conseguia seus melhores ultimates com a Orianna.
O jogo seguiu o mesmo ritmo e as lutas eram ganhas pela INTZ
e a vantagem ficou grande, mas aos 50 minutos tudo parecia que o empate na MD5
aconteceria, pois o adc da paiN foi derretido pelo Urgot e a INTZ foi lutar
quase dentro da fonte da paiN, mas ai foi o erro e tockers morre para o Kami,
os INTrépidoZ tiverem que recuar.
Após mais uma bela iniciação da paiN, com boa combinação d
eultimates entre os jogadores, parecida que o jogo mudaria, porém a decisão de
brTT de Kaleczar e pular no meio do time inimigo com sua Tristana falhou e sem
o dano contrando do ADC, vivaram a luta, apenas a Orianna do Kami ficou viva.
Após isso, a decisão era lógica, nexus aberto, TP do Gnar pra acabar com o
jogo... Os narradores gritavam “Vai
acabar, vai acabar” e a torcida gritou: “QUASE!”... Os inibidores da paiN
Gaming voltaram e Kami conseguiu segurar a pressão e o jogo, ainda existia uma
esperança para a paiN.
Após o quase término de partida, a INTZ “zerou o jogo”, com
o quinto Dragão e o Barão, após mais uma bela luta.
1 hora de jogo.
É a hora que os caras que gostam de decidir aparecem, desta
vez foi Mylon, que deu um TP perto da equipe da INTZ e chegou com muita
velocidade com o Fizz, não vou citar aqui que ele errou a ult e ficou preso no
stun do tockers, calma. A paiN mesmo com esse erro acabou pegando Alocs, que
errou um flash pela parede e pagou a conta, 1 minuto fora e a chance da paiN de
uma grande virada aparecia. As duas torres do mid foram levadas de uma forma
incrível e tockers que fez uma ótima partida, sofreu nas mãos do Mylon, que em
uma investida ousada, entrou na base inimiga e acertou o “tubarão” em tockers,
que levou o ultimate do Kami e sumiu juntamente com Yang e Jockster, filósofos
diriam: “Kami, você é Deux” e a partida que parecia ter tudo para ser da INTZ,
escapou novamente das mãos e a paiN Gaming se aproximou ainda mais do título.
Terceiro jogo
Apenas uma vitória separava a paiN do título. A composição?
Protect the Rato, ou reXpeita o Rato para os íntimos. Para jogar contra o Hyper
Carry com muita proteção, a INTZ voltou para a primeira composição que jogaram,
repetindo picks de Tristana, Azir e
Nidalee.
Para um time que precisava tanto a vitória, a postura da
INTZ foi exemplar; jogaram sem desespero, fizeram o jogo correto, menos no
ponto que definiu boa parte dessa final, o controle do dragão.
Em mais uma partida muito equilibrada, a paiN dessa vez
conseguiu segurar melhorar as rotação e pressão sobre torres que a composição
da INTZ fazia sobre eles. Igualaram nos pushs e muitas vezes conseguiam mais
objetivos que os até então campeões. E essa vantagem foi sempre dada pelos
Dragões e quando chegaram na contagem dos 5, foram para o barão, que inclusive
foi roubado pelo Jockster, que fez uma boa partida, diga-se de passagem, (Neto,
2000 e sempre) mas após isso, apenas o Maokai do Yang ficou vivo e o push final
quase aconteceu.
Mas algo grande era esperado para fechar essa disputa histórica.
Nexus aberto. A paiN apostou na jogada que a INTZ não quis
fazer no segundo jogo. TP do top laner e base rush.
Mylon com seu Shen full-defesa, sem nenhum item para dar
dano na estrutura. O Nexus caia lentamente e seus companheiros perseguiam os adversários
para evitar o recall e que chegassem rápido para se defender. Quando Jockster e
Alocs chegam já é tarde demais. O Back Door funcionou e a paiN Gaming se
consagrou, pela segunda vez, A CAMPEÃ BRASILEIRA DE LEAGUE OF LEGENDS.
Parabéns para a paiN Gaming, como organização e
especialmente à seus jogadores, Kami, Mylon, Sirt, brTT e Dioud, sem esquecer
do treinador MiT e do Montanha é claro.
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