09 agosto 2015

Pain Gaming é campeã do CBLOL 2015, confira o resumo detalhado dos jogos



A Pain Gaming em uma tarde inspirada passa por cima da INTZ na final do CBLOL 2015 e é campeã brasileira de League of Legends.

Reviva conosco os 3 jogos que a final teve.

Primeiro Jogo

Na primeira partida da final, ambas as equipes pickaram o padrão do estilo de jogo de cada.
A INTZ confiou em uma composição de Siege e pressão em cima de torres, com picks de Nidalee, Azir, Shen e Tristana, era nítido que a ideia era levar as torres e splitar o máximo possível para ganhar território e pokear os adversário fazendo o cerco.

A paiN apostou em uma composição mais básica, com Hyper Carrys, brTT confiou no Montanha e foi para cima no “kite, kite, kite” com a Vayne, enquanto o midlaner Kami apostou no seu ótimo Viktor.


Enquanto isso a paiN controlava  os dragões e impediu a INTZ de crescer, principalmente pelo foco grande nos dragões, que seguraram o jogo e com belas jogadas de seus carrys, brTT e Kami, claro que com o suporte de Sirt e Dioud e os engages de Mylon. As Team Fights começaram a ficar perigosas para a INTZ, pois a proteção feita por um Braum e um Gragas é realmente muito alta.
Pelo lado da INTZ, a percepção da desvantagem em lutar ficou clara para eles e com a boa utilização da visão do mapa que ganharam, foram pressionando a paiN dentro de sua própria base.

Agora entra em ação o 11º personagem da partida, o Sr. Barão Nashor

Depois de um belo uso do TP e a luta ganha pela paiN, a call do Barão veio, mesmo sem muita vida eles tentaram, mas assim como vimos a própria paiN fazer contra a Keyd na Semi-Final, dois jogadores conseguem contestar e dar muito problemas para um time com 5 sem vida. E foi isso que aconteceu, tockers e Yang conseguiram contestar e em uma jogada desastrosa, Mylon morreu para o Barão, que em poucos instantes ficou para a própria INTZ.

Após isso a situação do jogo se complicou ainda mais para a paiN, que ficou ainda mais presa em sua própria base, mas ainda buscava oportunidades de pick-off, que vieram, o alvo era o Alistar do Alocs, que fez uma péssima partida.
E logo após uma dessas chances, a paiN foi para o nosso amigo Barão Nashor, em uma tentativa muito arriscada, com contestação lógica da INTZ, mas sem sucesso. Sirt que fez uma bela partida acertou seu smite e o buff o Barão agora ficou nas mãos da paiN, que fez um bom uso dele para reestabelecer território e visão.
Com a recuperação de mapa, a luta era questão de tempo. O alvo? Não foi o Alocs dessa vez, mas Jockster, que em toda final foi pego diversas vezes, os jogadores da paiN fizeram uma luta perfeita, que culminou em um ace, aos 45 minutos, sem mais é gg.


Segundo Jogo

A INTZ dessa vez mudou o foco e pickaram uma composição pesada, com bastante resistência, principalmente com Urgotão da Construção. Dessa vez o Viktor trocou de cores e foi defender o time de cinza.

A Pain por sua vez continuou com um Hyper Carry (Tristana) e com foco em pick-offs. Mylon de Fizz, Sirt de Elise, sim a rainha da selva voltou e Kami seguindo as dicas do montanha, pegando a Orianna.

O jogo começou diferente, Mylon e Sirt se juntaram e criaram muitos problemas para os inimigos, com o peixão ficando muito forte. Por lado da INTZ, Jockster botava medo em todas as lanes com a Evelyn.

Desta vez a partida foi um pouco mais calma e muito estudada, rumores que chata em alguns momentos. Mas desta vez a INTZ que controlou os dragões e viu seus Carrys ficando enormes, micaO de Urgot e tockers de Viktor ganhram muita força, pelo lado da paiN o Fizz do Mylon era uma ameaça constante aos inimigos.
A INTZ foi controlando muito bem o jogo e a paiN por mais que conseguisse bons starts, não conseguia prosseguir nas lutas, mesmo com a vantagem inicial e via TF por TF sendo perdida.

Alocs se recuperou e fez uma grande partida de Thresh, enquanto Kami não conseguia seus melhores ultimates com a Orianna.
O jogo seguiu o mesmo ritmo e as lutas eram ganhas pela INTZ e a vantagem ficou grande, mas aos 50 minutos tudo parecia que o empate na MD5 aconteceria, pois o adc da paiN foi derretido pelo Urgot e a INTZ foi lutar quase dentro da fonte da paiN, mas ai foi o erro e tockers morre para o Kami, os INTrépidoZ tiverem que recuar.

Após mais uma bela iniciação da paiN, com boa combinação d eultimates entre os jogadores, parecida que o jogo mudaria, porém a decisão de brTT de Kaleczar e pular no meio do time inimigo com sua Tristana falhou e sem o dano contrando do ADC, vivaram a luta, apenas a Orianna do Kami ficou viva. Após isso, a decisão era lógica, nexus aberto, TP do Gnar pra acabar com o jogo...  Os narradores gritavam “Vai acabar, vai acabar” e a torcida gritou: “QUASE!”... Os inibidores da paiN Gaming voltaram e Kami conseguiu segurar a pressão e o jogo, ainda existia uma esperança para a paiN.

Após o quase término de partida, a INTZ “zerou o jogo”, com o quinto Dragão e o Barão, após mais uma bela luta.
1 hora de jogo.

É a hora que os caras que gostam de decidir aparecem, desta vez foi Mylon, que deu um TP perto da equipe da INTZ e chegou com muita velocidade com o Fizz, não vou citar aqui que ele errou a ult e ficou preso no stun do tockers, calma. A paiN mesmo com esse erro acabou pegando Alocs, que errou um flash pela parede e pagou a conta, 1 minuto fora e a chance da paiN de uma grande virada aparecia. As duas torres do mid foram levadas de uma forma incrível e tockers que fez uma ótima partida, sofreu nas mãos do Mylon, que em uma investida ousada, entrou na base inimiga e acertou o “tubarão” em tockers, que levou o ultimate do Kami e sumiu juntamente com Yang e Jockster, filósofos diriam: “Kami, você é Deux” e a partida que parecia ter tudo para ser da INTZ, escapou novamente das mãos e a paiN Gaming se aproximou ainda mais do título. 


Terceiro jogo

Apenas uma vitória separava a paiN do título. A composição? Protect the Rato, ou reXpeita o Rato para os íntimos. Para jogar contra o Hyper Carry com muita proteção, a INTZ voltou para a primeira composição que jogaram, repetindo picks  de Tristana, Azir e Nidalee.

Para um time que precisava tanto a vitória, a postura da INTZ foi exemplar; jogaram sem desespero, fizeram o jogo correto, menos no ponto que definiu boa parte dessa final, o controle do dragão.

Em mais uma partida muito equilibrada, a paiN dessa vez conseguiu segurar melhorar as rotação e pressão sobre torres que a composição da INTZ fazia sobre eles. Igualaram nos pushs e muitas vezes conseguiam mais objetivos que os até então campeões. E essa vantagem foi sempre dada pelos Dragões e quando chegaram na contagem dos 5, foram para o barão, que inclusive foi roubado pelo Jockster, que fez uma boa partida, diga-se de passagem, (Neto, 2000 e sempre) mas após isso, apenas o Maokai do Yang ficou vivo e o push final quase aconteceu.

Mas algo grande era esperado para fechar essa disputa histórica.

Nexus aberto. A paiN apostou na jogada que a INTZ não quis fazer no segundo jogo. TP do top laner e base rush.
Mylon com seu Shen full-defesa, sem nenhum item para dar dano na estrutura. O Nexus caia lentamente e seus companheiros perseguiam os adversários para evitar o recall e que chegassem rápido para se defender. Quando Jockster e Alocs chegam já é tarde demais. O Back Door funcionou e a paiN Gaming se consagrou, pela segunda vez, A CAMPEÃ BRASILEIRA DE LEAGUE OF LEGENDS.


Parabéns para a paiN Gaming, como organização e especialmente à seus jogadores, Kami, Mylon, Sirt, brTT e Dioud, sem esquecer do treinador MiT e do Montanha é claro.










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